ATLETAS DE TAEKWONDO APRESENTAM DESEQUILÍBRIO MUSCULAR ENTRE OS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO: ACHADOS PRELIMINARES

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ATLETAS DE TAEKWONDO APRESENTAM DESEQUILÍBRIO MUSCULAR ENTRE OS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO: ACHADOS PRELIMINARES

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 1
Autores: Brenda Emily da Silva Moraes Patrícia Azevedo Garcia Anderson de Araújo Ferreira Michele Alves da Silva Gustavo Ferreira de Sousa João Paulo Chieregato Matheus Josevan Cerqueira Leal Osmair Gomes de Macedo
Autor Correspondente: Osmair Gomes de Macedo | [email protected]

Palavras-chave: Marciais; Dinamômetro Isocinético; Equilíbrio Muscular; Força Muscular, Martial Arts; Dynamometer Isokinetic; Muscle Balance; Muscle Strength, Artes Marciales; Dinamómetro Isocinético; Equilibrio Muscular; Fuerza Muscular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante a prática de taekwondo com movimentos repetitivos, sistematizados e com certa sobrecarga de treino, o indivíduo pode gerar possíveis adaptações orgânicas que resultam em problemas posturais com grandes chances de desencadear desequilíbrio muscular. Objetivo: Verificar a presença de desequilíbrio entre os grupos musculares agonistas e antagonistas da articulação do joelho e entre membros dominantes e não dominantes de praticantes de taekwondo por meio da dinamometria isocinética. Método: Estudo transversal, observacional e descritivo realizado com nove praticantes de taekwondo do sexo masculino. Utilizou-se um dinamômetro isocinético para investigar o pico de torque, pico de torque por peso corporal, trabalho total, potência média, relação agonista/antagonista e índice de fadiga. Os dados dos membros dominante e não dominante foram comparados por meio do teste t-student para amostras pareadas. Foram calculados o intervalo de confiança de 95% da diferença média, o tamanho de efeito e o poder das análises. Resultados: Os músculos extensores dos membros dominante e não dominante apresentaram diferença média significante de 15,49 Nm (IC95% 7,27; 23,70; p=0,002) para pico de torque e de 22,64% (IC95% 11,83; 33,46; p=0,001) para pico de torque por peso corporal a 60°/s, representando tamanho de efeito médio. Conclusão: Os atletas de taekwondo apresentaram maior pico de torque e maior pico de torque por peso corporal dos músculos extensores do joelho a 60º/s no lado dominante. A relação agonista/ antagonista foi inferior a 60% e mais da metade dos atletas apresentaram uma diferença maior que 10% no pico de torque flexor no lado não dominante.



Resumo Inglês:

During taekwondo practice with the repetitive motions, systematized and with certain training overload, the person can generate possible organic adaptations that result in postural problems with a great chances of triggering muscle imbalance. Objective: To verify the presence of imbalance between agonist and antagonist muscle groups of knee joint and between dominant and non-dominant limbs through isokinetic dynamometry. Methods: Cross-sectional, observational and descriptive study realized with nine male taekwondo practitioners. An isokinetic dynamometer was used to investigate the peak torque, peak torque by body weight, total work, average power, agonist/antagonist ratio and fatigue index. Data from the dominant and non-dominant limbs were compared by t-student test for pared samples. The 95% confidence interval of the mean difference, the effect size and the power of analyses power were calculated. Results: The extensor muscles of the dominant and non-dominant limbs showed mean difference of 15,49 Nm (IC95% 7,27; 23,70; p=0,002) for peak torque and of 22,64% (IC95% 11,83; 33,46; p=0,001) for peak torque by body weight at 60°/s, representing average effect size. Conclusion: The taekwondo athletes had higher peak torque and higher peak torque by body weight of the knee extensors muscles in the dominant side. The agonist/ antagonist ratio was less than 60% and more than half of the athletes showed a difference greater than 10% in the peak flexor torque on the non-dominant side.



Resumo Espanhol:

Durante la práctica de taekwondo con los movimientos repetitivos, sistematizados y con cierta sobrecarga de entrenamiento, la persona puede generar posibles adaptaciones orgánicas que deriven en problemas posturales con grandes posibilidades de desencadenar desequilibrios musculares. Objetivo: Verificar la presencia de desequilibrio entre grupos musculares agonistas y antagonistas de la articulación de la rodilla y entre miembros dominantes y no dominantes mediante dinamometría isocinética. Métodos: Estudio transversal, observacional y descriptivo realizado con nueve practicantes masculinos de taekwondo. Se utilizó un dinamómetro isocinético para investigar el par máximo, el par máximo por peso corporal, el trabajo total, la potencia media, la relación agonista/antagonista y el índice de fatiga. Los datos de las extremidades dominantes y no dominantes se compararon mediante la prueba t- student para muestras de pared. Se calcularon el intervalo de confianza del 95% de la diferencia media, el tamaño del efecto y la potencia de los análisis. Resultados: Los músculos extensores de los miembros dominantes y no dominantes mostraron una diferencia media de 15,49 Nm (IC95% 7,27; 23,70; p=0,002) para el par máximo y de 22,64% (IC95% 11,83; 33,46; p=0,001) para el par máximo por peso corporal a 60°/s, lo que representa el tamaño medio del efecto. Conclusiones: Los atletas de taekwondo presentaron un mayor par máximo y un mayor par máximo por peso corporal de los músculos extensores de la rodilla en el lado dominante. La relación agonista/antagonista fue inferior al 60% y más de la mitad de los atletas mostraron una diferencia superior al 10% en el pico de par flexor en el lado no dominante.