E-COMMERCE E O DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Revista Opinião Jurídica

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ISSN: 2447-6641
Editor Chefe: Fayga Bedê
Início Publicação: 30/04/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Direito

E-COMMERCE E O DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Ano: 2009 | Volume: 7 | Número: 11
Autores: Fábio de Barros Bruno
Autor Correspondente: Fábio de Barros Bruno | [email protected]

Palavras-chave: Direito de arrependimento; Comércio eletrônico; E-Commerce; Consumidor e Internet; Prazo de reflexão; Artigo 49 do CDC; Contratos eletrônicos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O direito de arrependimento é a prerrogativa instituída pelo art. 49 do Código de Defesa do Consumidor mediante a qual é facultado ao consumidor desistir, no prazo de sete dias e sem qualquer ônus, do contrato que tenha efetuado fora do estabelecimento comercial do fornecedor. Este instituto tem por objetivo básico garantir a conveniência e a oportunidade no ato de consumo, tanto suprindo a falta de contato prévio do consumidor com o produto ou serviço que adquire fora do estabelecimento do fornecedor, como coibindo as práticas comerciais eivadas de marketing agressivo. Os limites de sua aplicabilidade no comércio eletrônico, todavia, devem ser traçados a fim de se estabelecerem regras claras para os participantes da relação de consumo. O exercício do direito de arrependimento deve ocorrer em conformidade com princípios que regem o sistema, como meio de harmonização das relações de consumo no comércio eletrônico e, por conseqüência, como instrumento para a ampliação do número de pessoas incluídas na rede mundial de computadores.