Compreendendo sentimentos das enfermeiras acerca do câncer de mama

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ISSN: 2175-6783
Editor Chefe: Ana Fatima Carvalho Fernandes
Início Publicação: 10/01/2000
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Compreendendo sentimentos das enfermeiras acerca do câncer de mama

Ano: 2009 | Volume: 10 | Número: 4
Autores: S. B. Furtado, S. A. Lôbo, M. C. L. Santos, A. P. S. Silva, A. F. C. Fernandes
Autor Correspondente: S. B. Furtado | [email protected]

Palavras-chave: Neoplasias da mama; Enfermagem oncológica; Emoções.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo objetiva compreender os sentimentos de enfermeiras de oncologia acerca do câncer de mama. Pesquisa qualitativa onde foram entrevistadas oito enfermeiras nos meses de novembro e dezembro de 2006, mediante entrevista semi-estruturada com a seguinte questão norteadora: Como é para você a possibilidade de vir a ter câncer de mama? A análise compreensiva das entrevistas revelou as seguintes categorias: compreendendo sentimentos acerca do câncer de mama, o estigma da doença e mutilação, a doença e tratamento, refletindo a feminilidade e sexualidade, aceitação da doença. Conclui-se que o fato de ser profissional da saúde, especificamente da oncologia, não significa que a enfermeira demonstraria melhor enfrentamento da doença, uma vez que é constatada a presença do estigma consolidado nas falas das participantes.



Resumo Inglês:

The aim of this study was to understand the feelings of the oncology nurses about breast cancer. It was a qualitative research through which eight (8) nurses were interviewed during the months of November and December 2006. The interview was of the semi-struc­tured kind, with the following guiding questions: How do you feel about the possibility of having breast cancer? A comprehensive analysis of the interviews revealed some categories: including feelings about breast cancer, the stigma of the disease and mutilation, disease and treatment, the femininity and sexuality as well as acceptance of the disease. It was concluded that the fact of being a health professional, specifically in oncology, does not mean that the individual demonstrates a better way of facing the supposed disease, since it is evidenced the presence of the stigma in the consolidated lines of the participants.