A sífilis é uma doença infectocontagiosa, tendo a via sexual como a principal via de transmissão, mas podendo ser por via sanguínea e transplacentária. Apresenta-se, também, como gestacional e congênita, além das suas formas clínicas– primária, secundária, terciária, latente recente e latente tardia – que auxiliam no tratamento. Objetivo: analisar a relação entre o diagnóstico e adesão do tratamento adequado na sífilis gestacional. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e retrospectiva com uma abordagem quantitativa. As variáveis foram obtidas através das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da sífilis gestacional e congênita e dos prontuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) Central no município de Caçador-SC no do período de 2018 a 2022. Os dados foram dispostos em tabelas e a análise realizada por meio da frequência relativa e absoluta. Resultados: Foram analisadas 61 mulheres com sífilis gestacional e 4 recém-nascidos com sífilis congênita. Destas,58 realizaram o tratamento, sendo os casos mais frequentes em mães de 21 a 25 anos. Observou-se que 93,10% das crianças notificadas tiverem o teste não treponêmico não reagente. Conclusão: houve baixa incidência de sífilis congênita, porém, elevado número de parceiros não tratados, o que reforça a importância da assistência no pré-natal para prevenção e seguimento do tratamento correto.
Syphilis is an infectious and contagious disease, having the sexual route as the main route of transmission, but it can also be via blood and transplacental. It is also presented as gestational and congenital, in addition to its clinical forms – primary, secondary, tertiary, recent latent and late latent – which help in the treatment. Objective: to analyze the relationship between diagnosis and adherence to adequate treatment in gestational syphilis. Methodology: It was a descriptive, exploratory, and retrospective research with a quantitative approach. The variables were recorded through the records of the Notifiable Diseases Information System (SINAN) of gestational and congenital syphilis and the medical records of the Central Basic Health Unit (UBS) in the municipality of Caçador-SC in the period from 2018 to 2022. The data were prescribed in tables and the analysis performed through relative and absolute frequency. Results: 61 women with gestational syphilis and 4 newborns with congenital syphilis were pregnant. Of these, 58 underwent treatment, with the most frequent cases in mothers aged 21 to 25 years. Note that 93.10% of the notified children had non-reactive non-treponemal test. Conclusion: there was a low incidence of congenital syphilis, however, a high number of untreated partners, which reinforces the importance of prenatal care for prevention and following the correct treatment.
La sífilis es una enfermedad infectocontagiosa, teniendo la vía sexual como principal vía de transmisión, pero también puede ser vía sanguínea y transplacentaria. También se presenta como gestacional y congénita, además de sus formas clínicas - primaria, secundaria, terciaria, latente reciente y latente tardía- que ayudan en el tratamiento. Objetivo: analizar la relación entre el diagnóstico y la adherencia al tratamiento adecuado en la sífilis gestacional. Metodología: Fue una investigación descriptiva, exploratoria y retrospectiva con enfoque cuantitativo. Las variables fueron obtenidas a través de los registros del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN) de sífilis gestacional y congénita y de las historias clínicas de la Unidad Básica Central de Salud (UBS) del municipio de Caçador-SC en el período de 2018 a 2022. datos se organizaron en tablas y el análisis se realizó mediante frecuencia relativa y absoluta. Resultados: Se analizaron 61 mujeres con sífilis gestacional y 4 recién nacidos con sífilis congénita. De estos, 58 recibieron tratamiento, siendo los casos más frecuentes en madres de 21 a 25 años. Se observó que el 93,10% de los niños notificados tenían prueba no treponémica no reactiva. Conclusión: hubo baja incidencia de sífilis congénita, sin embargo, alto número de parejas no tratadas, lo que refuerza la importancia del control prenatal para la prevención y seguimiento del correcto tratamiento.