Este artigo visa refletir sobre o conceito de conhecimento relativo a partir da filosofia do francês Henri Bergson. Dessa forma, iniciamos a pesquisa analisando as maneiras de conhecer alguma coisa apontadas por Bergson, primeiramente refletindo sobre o conhecimento relativo, destacando sua problemáticas e suas limitações para estabelecer uma apreensão profunda das coisas e suas implicações na ciência moderna. Depois buscamos apresentar as limitações da ciência positiva apontadas por Bergson em relação a captação do real. O texto mostrará que, segundo o filósofo, muito daquilo que acreditamos ser de fato o real se trata de uma espacialização delimitada da inteligência para que nós, com nossas ferramentas, possamos captar algo, mas, deveras, aquilo que compreendemos e percebermos é uma fragmentação da realidade, que diante de nós se dá numa amplitude inconcebível pela inteligência humana. Portanto, Bergson busca em sua filosofia afastar-se dessa forma de conhecimento e afirmar a possibilidade de um método intuitivo que nos permita aproximar mais da realidade de forma direta, sem a utilização de símbolos.
This article aims to reflect on the concept of Relative Knowledge based on the philosophy of the Frenchman Henri Bergson. In this way, we began the research by analyzing the ways of knowing something pointed out by Bergson, first we reflected on relative knowledge, highlighting its problems and limitations to establish a deep apprehension of things and also its implications in modern science. Then we seek to present the limitations of positive science, pointed out by Bergson, in relation to capturing the real. The text will show that, according to the philosopher, much of what we believe to be in fact the real, it is a delimited spatialization of intelligence so that we, with our tools, can capture something, but, indeed, what we understand and perceive is a fragmentation of reality, which before us is given in an inconceivable amplitude by human intelligence. Therefore Bergson seeks in his philosophy to move away from this form of knowledge and affirm the possibility of an intuitive method that allows us to approach reality more directly without the use of symbols.