De acordo com uma antropologia filosófica orientada fenomenologicamente, a tese aqui defendida é que a intersubjetividade constitui a raiz originária da subjetividade pessoal. É demonstrado através da análise da vivência empática, elaborada por Edmund Husserl e Edith Stein, que permite reconhecer o fundamento fenomenológico-ontológico da pessoa do outro conectado à identificação da estrutura essencial do ser humano, tripartida em: corpo vivo (Leib, dimensão físico-psíquica), alma (Seele) e espírito (Geist). Dessa forma, o problema atual da mente e do corpo é reconduzido em direção às suas raízes metafísicas originais e à expressão tradicional mente-corpo. Por fim, os resultados da análise fenomenológica da empatia são confrontados com a recente descoberta dos “neurônios espelho” em um diálogo frutífero entre ciência e filosofia que preserva ambas as condições epistemológicas e seus respectivos critérios metodológicos, superando o binômio redutivo mente-corpo e compreendendo a verdade da pessoa humana.
In line with a phenomenologically oriented anthropological philosophy, the thesis asserted here is that intersubjectivity constitutes the originary rootof personal subjectivity. It is proved through the empathical Erlebnisanalysiselaborated by Edmund Husserl and Edith Stein, which allows for the phenomenologico-ontological foundation of personal otherness connected to the identification of the essential structure of the human being, tripartite in living corporeality (Leib, psychophysical dimension), soul(Seele) and spirit (Geist). In this way, the actual mind-body problem is led towards its original metaphysical rootand its traditional diction of soul-body. In the end, the results of the phenomenological analysis of empathy are confronted with the recent discovery of the “mirror neurons” in a fruitful dialogue between science and philosophy that safeguards both their epistemological status and the respective autonomous methodological research criteria, overiding the reductive mind-brain binomial and grasping the truth of the human person.
In linea con una antropologia filosofica orientata fenomenologicamente, la tese che qui si difende è che l’intersogettività costituisce la radice originariadella soggettività personale. Si prova attraverso l’analisi del vissuto empatico, elaborata da Edmund Husserl e Edith Stein, che permette di riconoscere il fondamento fenomenologico-ontologico della persona dell’altro connesso all’identificazione dela struttura essenziale dell’essere umano, tripartita in: corpo vivo (Leib, dimensione fisico-psichica), anima (Seele) e spirito (Geist). In tal modo, l’attuale problema mente e corpo viene ricondotto in direzione alle sue radici metafisiche originali ed alla tradizionale espressione mente-corpo. Infine, i risultati dell’analisi fenomenologica dell’empatia sono confrontati con la scoperta recente dei “neuroni specchio” in un dialogo fruttifero tra scienza e filosofia che salvaguarda ambedue le condizioni epistemologiche e i loro rispettivi criteri metodologici, superando il riduttivo binomio mente-corpo e comprendendo la verità della persona umana.