ANSIEDADE EM TRANSGÊNEROS ACOMPANHADOS EM UM AMBULATÓRIO DE SEXUALIDADE MARANHENSE

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ANSIEDADE EM TRANSGÊNEROS ACOMPANHADOS EM UM AMBULATÓRIO DE SEXUALIDADE MARANHENSE

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 7
Autores: Pablo Nascimento Cruz Aline Sharlon Maciel Batista Ramos Jaiza Sousa Penha Rosemary Fernandes Corrêa Alencar Valdiclea de Jesus Veras Joanne Thalita Pereira Silva Emanuella Pereira de Lacerda Danessa Silva Araújo Gomes Rafaela Ferreira Vilanova Raylane Silva Lima
Autor Correspondente: Pablo Nascimento Cruz | [email protected]

Palavras-chave: Transtornos Mentais; Transtornos Ansiosos; Pessoas Transgênero, Mental Disorders; Anxious Disorders; Transgender People, Trastornos Mentales; Trastornos Ansiosos; Personas Transgénero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi avaliar os sintomas ansiosos em indivíduos transexuais atendidos em um ambulatório de gênero e sexualidade. Caracteriza-se como um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa, adotando amostra por conveniência (n=46). Foi realizado nas dependências de um Hospital Universitário Nordestino mediante aplicação do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e formulário sociodemográfico, os dados coletados foram trabalhados no EpiInfo. Os resultados revelaram trans em sua maioria jovens, de cor parda, solteiros, com ensino médio completo, estudantes, residiam com pais e/ou parentes, não religiosos, e metade com vínculo empregatício. A ansiedade leve esteve presente em 21,7% e mínima em 34,8% dos pacientes, enquanto, a moderada em 28,3% e a grave 15,2%. Identificou-se relevância estatística na associação entre ansiedade e idade (p= 0,0072), e de ansiedade com vínculo empregatício (p=0,0039). Portanto, demonstrou-se que a maioria dos entrevistados apresentaram com menor severidade sintomas ansiosos, podendo ter relação com seu maior grau de instrução, presença de suporte social e presença de vínculo de trabalho.



Resumo Inglês:

The objective of this study was to evaluate anxious symptoms in transgender individuals attended in an outpatient clinic of gender and sexuality. It is characterized as a descriptive, cross-sectional and quantitative study, adopting a sample for convenience (n=46). It was carried out in the premises of a Northeastern University Hospital by applying the Beck Anxiety Inventory (BAI) and sociodemographic form, the data collected were worked on at EpiInfo. The results revealed that the majority of them were young, of a brown color, single, with a full high school education, students, resided with parents and/or relatives, non-religious, and half with employment. Mild anxiety was present in 21.7% and minimal in 34.8% of the patients, while moderate in 28.3% and severe in 15.2%. Statistical relevance was identified in the association between anxiety and age (p= 0.0072), and anxiety with employment (p=0.0039). Therefore, it was demonstrated that the majority of the interviewees presented with less severity anxious symptoms, which may have a relationship with their higher degree of education, presence of social support and presence of a work bond.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este estudio fue evaluar los síntomas ansiosos en los individuos transgénero atendidos en una clínica ambulatoria de género y sexualidad. Se caracteriza por un enfoque descriptivo, transversal y cuantitativo, tomando una muestra para su conveniencia (n=46). Se realizó en las instalaciones de un Hospital Universitario del Noreste, aplicando el Inventario de Ansiedad Beck (BAI) y el formulario sociodemográfico, los datos recogidos se trabajaron en EpiInfo. Los resultados revelaron transexuales en la mayoría de los jóvenes, de color marrón, solteros, estudiantes de secundaria, que vivían con padres y/o parientes, no religiosos y la mitad con un vínculo laboral. La ansiedad leve fue del 21,7% y mínima del 34,8% de los pacientes, mientras que la moderada fue del 28,3% y la grave del 15,2%. Se identificó la relevancia estadística en la asociación entre ansiedad y edad (p= 0,0072) y ansiedad con relación al empleo (p=0,0039). Por lo tanto, se demostró que la mayoría de los entrevistados presentaban síntomas menos ansiosos, que podían tener relación con su nivel de educación superior, la presencia de apoyo social y la presencia de un vínculo de trabajo.