O século XIX marcou a consolidação do jornalismo como campo, bem como o início da inserção das mulheres na área, com a influência da urbanização (TRAQUINA, 2005; ROCHA; SOUSA, 2011). Compreender como se deu esse processo é fundamental para entender as tensões como as violências simbólicas praticadas contra as jornalistas até os dias de hoje. Por isso, este artigo faz uma revisão de como se deu a inserção da mulher no jornalismo no Brasil, observando as disputas de poder entre os sujeitos pela dominação do espaço. Verificou-se que, desde a entrada das mulheres no mercado jornalístico, há resistência, expressa pelas violências simbólicas, como duplas jornadas e o assédio, que ainda fazem parte da rotina jornalística. Os resultados ajudam a entender as práticas nacionais e regionais na atualidade.