Quantas vezes e de que modos inusitados uma civilização deve romper com um regime militar para que se lhe imponha um fim? Tal interpelação sobre rupturas ou simples descontinuidades entre regimes políticos é colocada em face de três quadros descritivos sintéticos que cobrem da história egípcia colonial moderna ao período conhecido como baᶜd al-Thaūra (pós-Revolução), que tem início com o fim do governo militar de Ḥusnī Mubārak, em 2011. Parte-se do entendimento de que passar em revisão a história recente de países como o Egito auxilia a compreender que, para se começar a especular sobre escalas e medidas de rupturas ou de convivências com continuidades de culturas despóticas, é preciso, antes, abordar as viradas nas formas de restituição e subtração de sujeitos e subjetivações coloniais de um Estado-nação.
How many times and in what unusual ways must a civilization break with the same military regime before an end is imposed on it? Such questioning about ruptures or simple discontinuities between political regimes is posed vis-à-vis three synthetic pictures of an interregnum ranging from modern colonial Egyptian history to the period known as baᶜd al-Thaūra (post-Revolution), which begins with the end of Ḥusnī Mubārak’s military rule, in 2011. The article starts from the understanding that reviewing Egypt’s recent history helps us understand that in order to begin speculating on scales and measures of ruptures or coexistences with continuities of despotic cultures, one must first address the turning points in the forms of restitution and subtraction of subjects and colonial subjectivations of a nation-state.
¿Cuántas veces y de qué formas insólitas tiene que romper una civilización con un régimen militar para acabar con él? Tal cuestionamiento sobre rupturas o simples discontinuidades entre regímenes políticos se sitúa frente a tres cuadros descriptivos sintéticos que recorren la historia del Egipto colonial moderno hasta el período conocido como baᶜd al-Thaūra (post-Revolución), que se inicia con el fin del ejército. gobierno de Ḥusnī Mubārak, en 2011. Se parte del entendimiento de que repasar la historia reciente de países como Egipto ayuda a entender que, para empezar a especular sobre escalas y medidas de rupturas o convivencias con continuidades de culturas despóticas, es necesario, primero, para abordar los cambios en las formas de restitución y sustracción de sujetos y subjetivaciones coloniales de un estado-nación.