Transtornos mentais comuns entre acadêmicos de enfermagem de Universidade Federal no isolamento social

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Transtornos mentais comuns entre acadêmicos de enfermagem de Universidade Federal no isolamento social

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Carolina de Freitas Chehab Jorge Luiz Lima da Silva Claudia Maria Messias Maria da Soledade Simeão dos Santos
Autor Correspondente: Jorge Luiz Lima da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Estudantes de Enfermagem; Transtornos Mentais Comuns; Pandemia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A saúde mental abrange a capacidade de enfrentar obstáculos e ser resiliente, lidar com o estresse diário normal, ser capaz de contribuir nas questões sociais e na promoção da paz e estabilidade das comunidades. Os transtornos mentais comuns (TMC) têm importante prevalência, com sintomatologia difusa e pouco detectada em diversos grupos. Estudantes universitários são acometidos por TMC e são, portanto, um grupo populacional de interesse para que o percurso acadêmico seja menos adoecedor e mais proveitoso. Buscou-se conhecer o perfil sociodemográfico e de vida acadêmica dos alunos de enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), observando a incidência de TMC, durante a pandemia de covid-19. Materiais e métodos: estudo epidemiológico seccional descritivo e analítico, com associação estatística para analisar a influência do isolamento social nos TMC. Os participantes de pesquisa foram questionados sobre a vida acadêmica e aspectos sociodemográficos. Resultados e Discussão: a prevalência global de suspeição para TMC foi de 71,1%. Sexo feminino apresentou suspeição para TMC com significância estatística (76,8%, p ≤ 0,0001). No quesito vida acadêmica, a qualidade do acesso à internet ('péssima, 100,0%, p = 0,032) e não ter ambiente próprio para estudo (92,6%, p=0,004) também se associaram positivamente com TMC. Considerações finais: a prevalência de suspeição para TMC foi mais frequente no sexo feminino, como visto também em outros estudos com populações universitárias. Ressalta-se a importância de acompanhar de perto a população estudada no âmbito da saúde mental, pois tornar-se-ão profissionais de saúde em breve e cuidarão de outros indivíduos em aspecto global.