Objetivo: avaliar a percepção dos acadêmicos de medicina de duas instituições do norte de Minas quanto ao medo de falar em público e a associação com variáveis sociodemográficas, econômicas e ansiedade. Materiais e Métodos:estudo transversal, analítico, composto por 346 estudantes utilizando dados de identificação, Escala para Autoavaliação ao Falar em Público (SSPS) e Inventário de Ansiedade de Beck. Resultados:amédia de idade foi 22,36 anos com predomínio do sexo feminino. O escore total no SSPSfoi de 17,72 para a subescala de avaliação positiva e 5,28 para a subescala negativa. Os acadêmicos acima de 22 anos, com mais de seis salários e com ansiedade mínima a leve apresentaram maior média na subescala positiva e aqueles com até 22 anos, menos de seis salários mínimos, com ansiedade moderada a severae os dos períodos iniciais obtiveram maior média na subescala negativa. A prática de falar em público realizada no primeiro período foi avaliada como positiva. Conclusão:as variáveis idade, renda e nível de ansiedade foram estatisticamente significativasàs subescalas positivas e negativas do medo de falar em público e acadêmicosemperíodos iniciais do curso foramsignificativosà subescala negativa.