O presente trabalho tem como objetivo observar a abordagem do fenômeno da variação linguística feita pelo professor de Língua Portuguesa em sala de aula numa turma de sétimo ano do Ensino Fundamental. Embasados em autores como Bagno (2001), Bortoni-Ricardo (2005; 2006), Cyranka (2016), Vieira e Freire (2016), fizemos uma pesquisa de campo com práticas de visionamento e entrevista, numa escola pública, situada na cidade de Floriano - PI. A partir dos dados colhidos, estabelecemos um paralelo entre os conhecimentos e crenças do professor acerca do fenômeno da variação e sua atuação em sala de aula. Como resultados, constatamos uma prática arraigada na crença de uma língua homogênea e uma abordagem superficial, que considera como fenômeno variacionista apenas a perspectiva diatópica, caracterizada pelas diferenças linguísticas relacionadas ao espaço geográfico dos falantes, numa abordagem pautada na gramática tradicional e não na língua em seus usos efetivos.
The present work aims to observe the approach to the phenomenon of linguistic variation made by the Portuguese language teacher in the classroom of a seventh-grade class in elementary school. Based on authors such as Bagno (2001), Bortoni-Ricardo (2005; 2006), Cyranka (2016), and Freire (2020), we conducted field research with practices of observation and interview, in a public school located in the city of Floriano -PI. From the data collected, we established a parallel between the teacher's knowledge about the phenomenon of variation and his performance in the classroom. As a result, we found a practice rooted in the belief in a homogeneous language and an approach that considers only the diatopic perspective as a variationist phenomenon, characterized by linguistic differences related to the geographic space of speakers, in an approach based on the standard and grammatical norm, and not on the language in its effective uses.
O presente trabalho tem como objetivo observar a abordagem do fenômeno da variação linguística feita pelo professor de Língua Portuguesa em sala de aula numa turma de sétimo ano do Ensino Fundamental. Embasados em autores como Bagno (2001), Bortoni-Ricardo (2005; 2006), Cyranka (2016), Vieira e Freire (2016), fizemos uma pesquisa de campo com práticas de visionamento e entrevista, numa escola pública, situada na cidade de Floriano - PI. A partir dos dados colhidos, estabelecemos um paralelo entre os conhecimentos e crenças do professor acerca do fenômeno da variação e sua atuação em sala de aula. Como resultados, constatamos uma prática arraigada na crença de uma língua homogênea e uma abordagem superficial, que considera como fenômeno variacionista apenas a perspectiva diatópica, caracterizada pelas diferenças linguísticas relacionadas ao espaço geográfico dos falantes, numa abordagem pautada na gramática tradicional e não na língua em seus usos efetivos.