BIOCIMENTAÇÃO EM ARGAMASSA POZOLÂNICA CONTENDO MICRORGANISMOS EM MATERIAL ORGÂNICO VEGETAL

Revista Conexões - Ciência e Tecnologia

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ISSN: 2176-0144
Editor Chefe: Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida
Início Publicação: 13/07/2007
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

BIOCIMENTAÇÃO EM ARGAMASSA POZOLÂNICA CONTENDO MICRORGANISMOS EM MATERIAL ORGÂNICO VEGETAL

Ano: 2023 | Volume: 17 | Número: Não se aplica
Autores: Jupira Almeida, Antonio Thomé, Fabiana Tonial
Autor Correspondente: Jupira Almeida | [email protected]

Palavras-chave: bioargamassa, biocimentação, material orgânico, bacillus sp, metacaulim

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A produção de cimento para o uso na construção civil tem gerado problemas socioambientais, portanto estratégias ecologicamente sustentáveis precisam ser desenvolvidas e implementadas. Em busca dessas soluções, pesquisadores têm utilizado microrganismos em misturas de materiais cimentícios buscando diminuir o uso do cimento Portland. Os microrganismos que produzem a enzima urease são capazes de metabolizar o cálcio quando disponível no meio e produzir calcita, que garante resistência aos materiais. Entretanto, a manutenção da viabilidade dos microrganismos e de sua bioatividade para posterior uso como um material de construção é um obstáculo. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de armazenamento de um isolado de Bacillus sp. em biomassa vegetal e, posteriormente verificar as influências mecânicas deste material em argamassa de metacaulim sem adição de cimento Portland. Para isso, um isolado de Bacillus foi acondicionado em substrato de ervilhaca (Vicia villosa Roth) e, após revitalização, adicionado à mistura pozolânica sem cimento em dois traços diferentes. Os testes conduzidos comprovaram a eficiência da biomassa vegetal como mecanismo de armazenamento do microrganismo. A bactéria manteve sua capacidade de revitalização mesmo após o período de cura da argamassa. Foi desenvolvido um material de baixo custo, fácil manuseio e sustentável.