Passados dois anos após a maior crise pandêmica do século, a Covid-19, a qual diversos serviços essenciais foram afetados, a educação também foi atingida de forma expressiva. Profissionais pedagógicos precisaram emergencialmente se adaptar a um novo ritmo e metodologias de ensino, de forma que salas com alunos reais ficaram vazias, ao passo que novas salas virtuais foram configuradas para atender ao público. Tecnologias foram inseridas no contexto pedagógico com a finalidade de diminuir as barreiras e o distanciamento social imposto pelo momento. Esse impacto social trouxe alguns transtornos para educandos e educadores, evidenciou a vulnerabilidade dos indivíduos e potencializou fragilidades de saúde mental até então não observadas com tanta frequência antes. Episódios depressivos, de ansiedade e outros diagnósticos foram apresentados por pais de alunos, bem como relatados pelos próprios profissionais da educação. Esse trabalho apresenta brevemente esse momento da história, apresentando as tecnologias empregadas para o desenvolvimento educacional dos alunos bem como sugerir atividades de investigação para acompanhamento desses indivíduos.