MÃES EXAUSTAS, PAIS NEM TANTO: DISPOSITIVO MATERNO E A CRISE DA COVID-19

Revista Pensamento Contemporâneo em Administração

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Telefone: (21) 8677-1405
ISSN: 1982 2596
Editor Chefe: Joysi Moraes
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Multidisciplinar

MÃES EXAUSTAS, PAIS NEM TANTO: DISPOSITIVO MATERNO E A CRISE DA COVID-19

Ano: 2023 | Volume: 17 | Número: 4
Autores: I. da C. Diekmannshenke, H. K. de Salles, R. de M. R. de Barcellos
Autor Correspondente: I. da C. Diekmannshenke | [email protected]

Palavras-chave: Gênero. Dispositivo Materno. Divisão sexual do trabalho. Crise. Covid-19.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Momentos de crise como da COVID-19 expõem desigualdades e implicam retrocessos para as mulheres. Para analisar esses efeitos, neste artigo problematizamos o dispositivo materno como um aspecto identitário que impacta a vida profissional das mulheres. Através da metodologia da história oral temática, ouvimos 11 trabalhadores, homens e mulheres. Os resultados indicam que a pandemia provocou repercussões negativas principalmente sobre as experiências profissionais das mulheres. No entanto, este impacto não pode ser explicado apenas pela desigualdade de gênero e divisão sexual do trabalho. Identificamos a maternidade como característica identitária, que se articula ao gênero para estruturar subordinações e perpetuar o desempoderamento.



Resumo Inglês:

Moments of crisis, such as the COVID-19 pandemic, expose inequalities and imply setbacks for women. To analyze these effects, this article problematizes the maternal device as an identity aspect impacting women's professional lives. Through the methodology of thematic oral history, we interviewed 11 workers, both men and women. The results indicate that the pandemic affected their work routines differently, with predominantly negative repercussions on women's experiences. However, gender inequality and the sexual division of labor cannot solely explain this impact. We identify maternity as an identity characteristic that articulates with gender to structure subordinations and perpetuate disempowerment.