UMA LEITURA CARNAVALIZADA DE “A GORDA DO TIKI BAR”, DE DALTON TREVISAN

UniLetras

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ISSN: 1983-3431
Editor Chefe: Marly Catarina Soares, Márcia Cristina do Carmo
Início Publicação: 30/04/1979
Periodicidade: Semestral

UMA LEITURA CARNAVALIZADA DE “A GORDA DO TIKI BAR”, DE DALTON TREVISAN

Ano: 2022 | Volume: 44 | Número: Não se aplica
Autores: Rian Lucas da Silva, Rafael Torres Correia Lima
Autor Correspondente: Rian Lucas da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Dalton Trevisan, A Gorda do TikiBar, Carnavalização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho objetiva analisar como se configura a linguagem carnavalesca ao tomar como objeto de estudo o conto “A Gorda do Tiki Bar”, de Dalton Trevisan, cujas obras apresentam representações do pornográfico, da violência e do cômico. Para a realização da análise, os pressupostos teóricos acerca da carnavalização de Bakhtin (1987) foram fundamentais para a compreensão literária. Verificou-se, por meio da narrativa, que a linguagem carnavalesca é criada pela junção de elementos cômicos e grotescos que, vez ou outra, enlaça-se por meio de hipérboles, por exemplo, e, simultaneamente, destroem e regeneram, construindo a ambivalência carnavalesca. Assim, este artigo propôs uma leitura do conto de Dalton Trevisan atento à presença de elementos da carnavalização como uma maneira de estruturação de seus personagens e seu contexto espacial-temporal.



Resumo Inglês:

The present work aims to analyze how the carnival language is configured when taking as an object of study the short story “A Gorda do Tiki Bar”, by Dalton Trevisan, whose works present representations of pornography, violence and the comic. To conduct the analysis, the theoretical assumptions about the carnivalization of Bakhtin (1987) were fundamental for the literary understanding. It was verified, through the narrative, that the carnivalesque language is created by the junction of comic and grotesque elements that, from time to time, are linked through hyperboles, for example, and, simultaneously, destroy and regenerate, building the carnivalesque ambivalence. Thus, this article proposes a reading of Dalton Trevisan’s short story attentive to the presence of elements of carnivalization as a way of structuring his characters and their spatial-temporal context.