Prefixos relacionais em Jê e Karajá: um estudo histórico-comparativo

LIAMES

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ISSN: 2177-7160
Editor Chefe: Angel Corbera Mori
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

Prefixos relacionais em Jê e Karajá: um estudo histórico-comparativo

Ano: 2004 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Ribeiro, Eduardo Rivail
Autor Correspondente: Eduardo Rivail Ribeiro | [email protected]

Palavras-chave: Makro jê, Lingua karajá, Línguas tupi, Linguas karib, Relacionais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho compara os chamados ‘prefixos relacionais’ em diferentes línguas do tronco Macro-Jê, dando ênfase especial às famílias Jê e Karajá. Prefixos relacionais, que marcam a contigüidade ou nãocontigüidade do núcleo de um sintagma com relação a seu determinante, ocorrem em pelo menos cinco das doze famílias do tronco Macro-Jê: Jê, Boróro, Ofayé, Karirí (Rodrigues 1994) e Karajá (Ribeiro 1996). Tal mecanismo ocorre também em línguas Tupí e Karíb (Rodrigues 1994), o que pode sugerir que sua presença em diversas famílias do tronco Macro-Jê seja antes um fenômeno areal do que evidência de origem genética comum. A comparação preliminar entre Karajá e Jê que apresentamos aqui, no entanto, sugere que prefixos relacionais podem ser reconstruídos para a língua ancestral comum às duas famílias, corroborando, assim, a hipótese acerca da unidade genética de pelo menos parte do tronco.



Resumo Espanhol:

Ese trabajo compara los llamados “prefijos relacionales” en diferentes lenguas del tronco Macro-Jê,con énfasis especial en las familias Jê y Karajá. Prefijos relacionales, que indican la contigüidad ono-contigüedad del núcleo de un sintagma con relación a su determinante, ocurren en, por lomenos, cinco de las doce familias del tronco Macro-Jê: Jê, Boróro, Ofayé, Karirí (Rodríguez 1994)y Karajá (Ribeiro 1996). Tal mecanismo ocurre también en lenguas Tupí y Karíb (Rodríguez 1994),lo que puede sugerir que su presencia en diversas familias del tronco Macro-Jê sea, antes, un fenómenoareal en vez de evidencia de origen genética común. Sin embargo, la comparación preliminar delKarajá y Jê, que presentamos aquí, sugiere que los prefijos relacionales pueden ser reconstruidos parala lengua ancestral común a las dos familias, corroborando, de esa manera, la hipótesis acerca de launidad genética de, por lo menos, parte del tronco.