O presente artigo apresenta uma breve reflexão sobre a mulher negra, trabalhadora e doméstica no Brasil, em meio a pandemia do novo coronavírus. Analisamos esta situação por meio de dois exemplos atuais, tendo como fio condutor as obras da autora Carolina Maria de Jesus. Para desenvolver a análise, utilizamos reportagens jornalísticas e uma entrevista individual, com o intuito de traçarmos um paralelo entre dois estudos de caso: um trabalho doméstico realizado em condições análogas à escravidão X um trabalho doméstico “legalizado”, ambos balizados por uma estrutura de desigualdade social que nos permitiu concluir que cativeiro, enquanto entendido como um fenômeno social, possui raízes bem mais profundas e de caráter multifacetado.
This article presents a brief reflection on black women, workers and domestic workers in Brazil in the midst of the new coronavirus pandemic. We analyze this situation through two current examples, having as a guide the works of the author Carolina Maria de Jesus. To develop the analysis, we used journalistic reports and an individual interview, in order to draw a parallel between two case studies: domestic work carried out in conditions similar to slavery X “legalized” domestic work, both guided by a structure of inequality social which allowed us to conclude that captivity, while understood as a social phenomenon, has much deeper roots of a multifaceted character.
Este artículo presenta una breve reflexión sobre las mujeres negras, trabajadoras y trabajadoras del hogar en Brasil en medio de la pandemia del nuevo coronavirus. Analizamos esta situación a través de dos ejemplos actuales, teniendo como guía las obras de la autora Carolina Maria de Jesus. Para desarrollar el análisis, utilizamos reportajes periodísticos y una entrevista individual, con el fin de establecer un paralelismo entre dos estudios de caso: trabajo doméstico realizado en condiciones similares a la esclavitud X trabajo doméstico “legalizado”, ambos regidos por una estructura de desigualdad social lo que nos permitió concluir que el cautiverio, si bien entendido como un fenómeno social, tiene raíces mucho más profundas de carácter multifacético.
