Experiência social de risco à saúde: qual é a diferença entre homens e mulheres?

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ISSN: 2595-315X
Editor Chefe: Maria Caroline Marmerolli Tresoldi
Início Publicação: 23/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Experiência social de risco à saúde: qual é a diferença entre homens e mulheres?

Ano: 2012 | Volume: 20 | Número: 40
Autores: Mon, Ana Domínguez, Zucal, José Garriga
Autor Correspondente: Ana Domínguez Mon | [email protected]

Palavras-chave: Gênero, Moralidade, Classe Social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Costuma-se fazer alusão à diferença entre os sexos masculino e feminino na experiência social de risco à saúde e em termos de oposição de classe social, atribuindo aos setores médios a capacidade de identificar e gerenciar agravos à saúde. Em um estudo empírico, entrevistamos 62 usuários de Centros Comunitários de Saúde da Cidade de Buenos Aires, pais de crianças menores de 6 anos. Os resultados da pesquisa permitem afirmar que as transformações registradas nas práticas sociais em torno do cuidado à saúde não apresentam diferenças significativas entre homens e mulheres no cuidado individual, além de reconhecer alarmes comuns em torno da saúde da criança pequena, apenas diferenciados pelos agentes. Experiências anteriores em relação a tópicos específicos: álcool, drogas e 'juntos'. A territorialidade dos perigos remete às experiências e responsabilidades diferenciadas de homens e mulheres no cuidado diário e futuro da saúde infantil. As instituições reforçam os estereótipos de gênero enquanto ignoram a participação masculina nos cuidados com a saúde infantil nas práticas cotidianas.



Resumo Espanhol:

Se suele aludir a la diferencia entre los géneros masculino y femenino en laexperiencia social del riesgo en salud y en términos de oposición de clases sociales,asignando a los sectores medios, la capacidad de identificación y gestión de los peligros ala salud. En un estudio empírico, entrevistamos a 62 personas usuarias de Centros de SaludComunitaria de la Ciudad de Buenos Aires, padres de niños menores de 6 años. Losresultados de la investigación permiten afirmar que las transformaciones registradas en lasprácticas sociales en torno al cuidado a la salud no revisten diferencias significativas entrevarones y mujeres en los cuidados individuales, así como reconocen alarmas comunes entorno a la salud de los hijos pequeños, solo diferenciadas por las experiencias previas delos agentes en relación con tópicos específicos: alcohol, drogas y ‘juntas’. La territorialidadde los peligros alude a experiencias y responsabilidades diferenciales de varones y mujeresen el cuidado cotidiano y futuro de la salud de los hijos. Las instituciones refuerzanestereotipos de género a la vez que desconocen en las prácticas cotidianas la participaciónmasculina en el cuidado de la salud infantil.