Este artigo apresenta um estudo realizado no mestrado sobre a linguagem do design no livro S. – O navio de Teseu, cujo projeto gráfico diferenciado potencializa a semiose e a imersão na história. S. – O navio de Teseu é um livro de literatura de ficção, catalogado na Câmara Brasileira do Livro como Romance Norte-americano, considerado adulto por não ter classificação etária definida. As 458 páginas deste livro trazem escritas à mão, rabiscadas e desenhadas com grafite e diversas cores de canetas, além de vinte e três documentos encartados e manipuláveis como cartas, folha de jornal, postais, fotos, guardanapo e documentos. O artigo, baseado em entrevistas com o designer norte-americano, com o designer e editores brasileiros e em pesquisas bibliográficas, fornece aportes teóricos sobre semiótica relacionados com a tríade dos fundamentos do design. O objetivo é apresentar as escolhas gráficas do design e evidenciar os sistemas sígnicos do livro que criam mecanismos de inferências associativas ao longo da leitura.