O presente artigo busca evidenciar a presença da colonialidade no ensino superior musical Latino Americano. Foram recolhidos dados de Universidades hispano-latino americanas e analisadas suas grades curriculares. Com base na análise, pode-se notar semelhanças entre estes cursos, que comprovam a perpetuação da colonialidade, como a reprodução naturalizada do saber musical eurocêntrico e a exclusão de outros saberes, e a implicitação da música erudita como meio pertinente de estudo e prática musical. Com base bibliográfica sobre decolonialidade e colonialidade, o artigo visa refletir como o ensino superior posiciona-se ao representar a educação musical, questionando a possibilidade de abertura à coexistência de diversas manifestações musicais no meio, partindo de um olhar decolonial.