Tomando como ponto de partida algumas considerações de Lévi-Strauss sobre o Impressionismo e o Cubismo como tentativas de ruptura com características que distinguiriam a arte moderna ocidental das artes das sociedades ditas primitivas, este artigo pretende discutir estes movimentos a partir da perspectiva aberta pelo autor, testando em que medida a idéia de que estes movimentos representariam rupturas com elementos distintivos da arte ocidental moderna pode efetivamente contribuir para a sua compreensão.
This article takes Levi-Strauss ́ arguments on impressionism and cubism as a starting point to discuss how these movements attempted to break with the characteristics that set Western art apart from the so-called primitive ones. It analyzes also how this very idea that impressionism and cubism represent a rift from modern Western arts ́ distinctive traits can actually contribute to the understanding of both art movements.