Mobilizadas pelo descontentamento estudantil com o regime fiscal anunciado pós-impeachment e pautando #ForaTemer, estudantes ocuparam campus universitários de norte a sul do país em 2016. Com a iniciativa, práticas jornalísticas também estiveram inseridas na trama propondo diferentes contornos aos acontecimentos. Neste trabalho, centramos atenção às narrativas realizadas pelos jornais O Povo e Diário do Nordeste a fim de tomar notas das elaborações de sentidos que se enredam com os textos. Observamos, neste percurso, os fluxos narrativos propostos em reportagens considerando as aproximações e os distanciamentos com as narrativas partilhadas por estudantes no livro-reportagem de Macêdo (2017) e pela qual podemos discutir as ausências sensíveis nos textos jornalísticos e as costuras que produzem sinonímias entre a luta por direitos e o delito.