Falar da educação inclusiva, é crucial resgatar o histórico de lutas, conquistas e estudos que consolidaram essa estratégia pedagógica como um modelo de avanço educacional. Ao longo da década de 90, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência se mobilizaram em torno desse tema, resultando na publicação de importantes documentos. Desde a Declaração de Salamanca (1994) até a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006 e incorporada à Constituição federal, na forma da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em 2015, um amplo cobertor legal se formou para amparar o combate à segregação e ao capacitismo. Ao elaborar este artigo consideramos como objetivo principal a importância do fazer pedagógico no desenvolvimento do aprendizado de alunos na educação infantil. Nesse processo educacional, o professor e sua percepção de educação inclusiva são fatores primordiais à prática educativa atual, pois diferem em relação à presença de alunos com deficiência em seus ambientes.Dentro deste contexto, procuramos analisar que tipos de problemas surgem quando se trata de alunos com necessidades especiais.