DIGITALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: MATERIALIDADES E SENTIDOS DA AÇÃO

Revista Tamoios

Endereço:
Rua Dr. Francisco Portela, 1470 - Patronato
São Gonçalo / RJ
24435-005
Site: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/index
Telefone: (21) 3705-2227
ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

DIGITALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: MATERIALIDADES E SENTIDOS DA AÇÃO

Ano: 2024 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: L.H.L Ribeiro
Autor Correspondente: L.H.L Ribeiro | [email protected]

Palavras-chave: usos do território; sujeitos da ação; técnica; meio geográfico; periodização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A digitalização do território envolve, hoje, todas as esferas da vida e a totalidade dos lugares. Pode ser compreendida como a digitalização dos sistemas de ações e objetos, acirrando a contradição entre a possibilidade de maior unificação e cooperação (desejada ou não; consciente ou não) da produção de valor por todos e o aumento da extração e concentração desse valor por poucos, sorrateiros e competitivos agentes ou instituições. A digitalização do território aprofunda o padrão sistêmico da geração e apropriação de riquezas, ao mesmo tempo em que promove resistências ou permanências de outros usos a partir da solidariedade do espaço banal, envolvendo todas as pessoas, classes, sujeitos, grupos, empresas e instituições. Esse ensaio busca refletir sobre como a digitalização do território tem se expressado enquanto conjunto de materialidades e ações portador de diversos sentidos de exploração, cooperação ou resistência. Problematiza-se ainda se, a partir daí, é possível vislumbrar a transição para um novo período histórico, um período popular da história.



Resumo Inglês:

The digitization of the territory involves, today, all spheres of life and all places. It can be understood as the digitization of systems of actions and objects, intensifying the contradiction between the possibility of greater unification and cooperation (desired or not; conscious or not) of the production of value by all and the increase of the extraction and concentration of this value by a few, sneaky and competitive agents or institutions. The digitization of the territory deepens the systemic pattern of generation and appropriation of wealth, at the same time that it promotes resistance or permanence of other uses based on the solidarity of the banal space, involving all people, classes, subjects, groups, companies and institutions. This essay seeks to reflect on how the digitization of the territory has been expressed as a set of materialities and actions that bear different meanings of exploration, cooperation or resistance. It is still questioned whether, from there, it is possible to envision the transition to a new historical period, a popular period of history.