Este estudo investiga a prevalência de clãs presidenciais em regimes autoritários, particularmente nos países da Ásia Central, e o seu impacto nos processos políticos e nas transições de poder. Diferentes abordagens metodológicas foram utilizadas para estudar o papel do presidente, diferenciar regimes autoritários e totalitários e analisar comunidades de clãs pós-soviéticas. A investigação concluiu que a forma governamental influencia as funções e poderes do presidente e que as reformas institucionais e as eleições em regimes autoritários servem frequentemente para legitimar acordos entre as elites. O estudo também examinou as transições de poder na Ásia Central pós-soviética, observando a importância dos acordos informais e das tradições históricas na manutenção do equilíbrio de poder. No entanto, foi revelado que a prática de transferência de poder dentro dos clãs presidenciais dificulta os processos políticos modernos e o desenvolvimento do Estado. Foram consideradas as experiências de transições de poder em países como o Quirguizistão, o Cazaquistão e o Azerbaijão, cada um apresentando riscos e vantagens únicos relacionados com a sucessão ou herança dinástica. Verificou-se que as elites das repúblicas pós-soviéticas operam com base nas tradições e formaram historicamente o mecanismo de poder, que se tornou um aspecto fundamental na determinação do equilíbrio de poder. O valor prático dos resultados identificados é fornecer uma avaliação da eficácia do trânsito de poder, destacando as suas vantagens e desvantagens.
This study investigates the prevalence of presidential clans in authoritarian regimes, particularly in Central Asian countries, and their impact on political processes and power transitions. Different methodological approaches were used to study the role of the president, differentiate between authoritarian and totalitarian regimes, and analyze post-Soviet clan communities. The research found that the governmental form influences the president's functions and powers, and that institutional reforms and elections in authoritarian regimes often serve to legitimize elite agreements. The study also examined power transitions in post-Soviet Central Asia, notingthe importance of informal agreements and historical traditions in maintaining balance of power. However, it was revealed that the practice of transferring power within presidential clans hinders modern political processes and state development. The experience of power transitions in countries like Kyrgyzstan, Kazakhstan, and Azerbaijan were considered, each exhibiting unique risks and advantages related to succession or dynastic inheritance. It was found that the elites of the post-Soviet republics operate based on traditions and historically formed the mechanism of power, which has become a key aspect in determining the balance of power. The practical value of the identified results is to provide an assessment of the effectiveness of the transit of power,highlighting their advantages and disadvantages