A filosofia africana do Ubuntu se apresenta como fundamental nac onstrução das subjetividades humanas através das conexões que se estabelecem por meio da energia vital, na qual a humanidade se percebe plural, diversa, ancestral e biocêntrica. Essas características interligadas tornam visível a humanidade manifesta em uma práxis que guia o coletivo no sentido do equilíbrio cósmico. Partindo de uma cosmopercepção afrocentrada somada aos métodos bibliográficos e filosóficos, busca-se demonstrar que a humanidade, mesmo diante do colonialismo, pode se reinventar a partir da arquitetura do Ubuntu, na qual o coletivo, orientado pela ética da ancestralidade, pode construir uma rede de partilhas e pertencimentos, de modo que esse modelo de arquitetura se constitui como uma pedagogia que pode ensinar o mundo a viver coletivamente sua pluralidade, ressignificando o sentido de humanidade.