O artigo propõe uma discussão sobre a contribuição das newsletters jornalísticas produzidas a partir de curadoria, tendo em vista o cenário de caos informativo gerado pelo ambiente digital: desinformação, informações incorretas e má-informação em fluxo contínuo e excessivo de conteúdos. Ante a crise que afeta o seu protagonismo na esfera pública, propõe-se ao jornalismo o exercício de uma mediação qualificada entre a realidade caótica dos acontecimentos e a sociedade, de modo a superá-la por uma postura mais reflexiva e menos instintiva (marca das primeiras reações do campo). Postula-se, pois, que as newsletters são uma das práticas onde tal perspectiva pode se materializar por permitir organização e proximidade com o público. Sozinhas, no entanto, não são capazes de dar conta do que se impõe, necessitando que as fontes de onde os conteúdos provêm também exerçam uma mediação qualificada para que o caos seja efetivamente enfrentado.
The article proposes a discussion about the contribution of journalistic newsletters produced by curatorship, in front of the scenario of information chaos generated by the digital environment: disinformation, incorrect information and misinformation in a continuous and excessive flow of content. With a crisis that affects its role in the public sphere, it is proposed to journalism the exercise of a qualified mediationbetween the chaotic reality of events and society to overcome it with a more reflexive and less instinctive posture (mark of the first reactions of the field). It is postulated that newsletters are one of the practices where this perspective can be materialized because it allows organization and proximity to the public. Alone, however, they are not able to handle what is imposed, requiring that the sources from which the content comes from also exercise a qualified mediationso that the chaos is effectively confronted.
El artículo propone una discusión sobre la contribución de las newsletters producidas por curaduría, frente al escenario de caos informativo generado por el ambiente digital: desinformación, información incorrecta y misinformation en el continuo y excesivo flujo de contenidos. Con una crisis que afecta su papel en la esfera pública, la propuesta es que el periodismo ejerza una mediación calificadaentre la realidad caótica de los acontecimientos y la sociedad para superarla con una postura más reflexiva y menos instintiva (marca de las primeras reacciones del campo). Se postula que las newsletters son una de las prácticas donde tal perspectiva puede materializarse por permitir organización y proximidad con el público. Solas, sin embargo, no son capaces de manejar lo que se les impone, requiriendo que las fuentes de donde provienen los contenidos también ejerzan una mediación calificadapara que el caos sea efectivamente enfrentado.
