O presente artigo apresenta processos do projeto “Qual é a sua memória esquecida?”, que tem como objetivo estimular o fazer artístico do indivíduo a partir de suas vivências, estas cercadas de lembranças esquecidas, mas que são recordadas através de objetos visuais guardados por familiares. O envio de cartas para diferentes destinatários foi o método adotado para que a arte pudesse circular fora do ateliê, chegando em indivíduos que muitas vezes não têm contato direto com as Artes Visuais. Nesse experimento, parte-se de conceitos de memória de Bosi (2006) e Chaui (2009), para o envio de uma carta aos destinatários que participaram do projeto. A partir das cartas enviadas, que instigam a busca por uma memória esquecida e consequentemente a produção artística dos destinatários, procurou-se desenvolver a auto-expressão dos indivíduos, propondo uma resposta para a pergunta “qual é a sua memória esquecida?”. Neste sentido, interpreto a potência dessa pesquisa revertida nas experiências realizadas em processos criativos e produtos criados, desenvolvendo de modo coletivo o conceito de memória e tangenciando possibilidades da Arte Contemporânea na minha formação como professora/artista/pesquisadora.
The present article presents processes from the project “What is your forgotten memory?”, which aims to stimulate the individual’s artistic practice based on his experiences, which are surrounded by forgotten memories, but that are remembered through visual objects kept by family members. Sending letters to different recipients was the method adopted so that art could circulate outside the studio, reaching individuals who often have no direct contact with Visual Arts. In this experiment, we use memory concepts from Bosi (2006) and Chaui (2009) to send a letter to the recipients who participated in the project. From the letters sent, which instigate the search for a forgotten memory and consequently the artistic production of the recipients, we sought to develop the self-expression of individuals, proposing an answer to the question “what is your forgotten memory?” In this sense, I interpret the power of this research reverted in the experiences carried out in creative processes and products created, developing in a collective way the concept of memory and tangenting possibilities of Contemporary Art in my formation as a teacher/artist/researcher.
Este artículo presenta procesos del proyecto “¿Cuál es tu memoria olvidada?”, que pretende estimular la práctica artística del individuo a partir de sus vivencias, rodeadas de recuerdos olvidados, pero que son recordados a través de objetos visuales conservados por familiares. El envío de cartas a diferentes destinatarios fue el método adoptado para que el arte pudiera circular fuera del estudio, llegando a individuos que a menudo no tienen contacto directo con las Artes Visuales. En este experimento, se utilizan los conceptos de memoria de Bosi (2006) y Chaui (2009) para enviar una carta a los destinatarios que participaron en el proyecto. A partir de las cartas enviadas, que instigan la búsqueda de una memoria olvidada y consecuentemente la producción artística de los destinatarios, se buscó desarrollar la autoexpresión de los individuos, proponiendo una respuesta a la pregunta “¿cuál es tu memoria olvidada?”. En este sentido, interpreto la fuerza de esta investigación revertida en las experiencias llevadas a cabo en los procesos creativos y en los productos creados, desarrollando de forma colectiva el concepto de memoria y tangenciando las posibilidades del Arte Contemporáneo en mi formación como docente/artista/investigadora.