Aracaju anfíbia: representações dos espaços hídricos pelas populações ribeirinhas do estuário do rio Sergipe

Ambivalências

Endereço:
UFS - Avenida Governador Marcelo Déda Chagas, s/n - Didática II, Sala 104 - Rosa Elze
São Cristóvão / SE
49107-230
Site: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias
Telefone: (79) 3194-6840
ISSN: 23183888
Editor Chefe: Beto Vianna
Início Publicação: 31/05/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Aracaju anfíbia: representações dos espaços hídricos pelas populações ribeirinhas do estuário do rio Sergipe

Ano: 2024 | Volume: 12 | Número: 23
Autores: Ulisses Neves Rafael, Ana Caroline da Paz Santos, Igor Tadeu Dias dos Santos
Autor Correspondente: Ulisses Neves Rafael | [email protected]

Palavras-chave: grande aracaju, malha fluvial, populações ribeirinhas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este escrito busca apresentar de forma mais panorâmica uma experiência com as regiões ribeirinhas que compõem os corpos hídricos da cidade de Aracaju e área metropolitana da Capital, e que formam a chamada Bacia Costeira do rio Sergipe, com ênfase sobre dois municípios dessa área geográfica: Aracaju, a capital do estado, e Nossa Senhora do Socorro, regiões cobertas pelos três rios investigados: rio Poxim, o rio do Sal e o rio Sergipe. Boa parte da literatura identificada como antropologia da pesca ou sobre populações ribeirinhas trata sobre populações amazônicas ou em ambientes marinhos, o que nos fez recorrer à tradição de estudos antropológicos que trata o tema muito de passagem, e sobre aspectos que não dizem respeito, necessariamente ao tema que nos tocou trabalhar aqui, no caso, modos de vida e estratégias de sobrevivência nesse ambiente fluvial. Para tanto, recorremos também a outras áreas de estudos específicos que tratam dos modos de vida em regiões estuarinas. Apresentamos, aqui, um esboço acerca da importância dos rios na constituição histórica de Aracaju e os efeitos do desenvolvimento urbano sobre o ambiente fluvial e sobre as populações ribeirinhas, as quais, quase sempre passam despercebidas nas estatísticas oficiais ou nas políticas públicas relacionadas à gestão do patrimônio ambiental, desenvolvem sofisticados sistemas de interação social e profundas experiências comunicativas que qualificam e requalificam constantemente os modos distintos de vida às margens desse complexo aquático.