Jornalistas Feministas: Uma Análise Interseccional da Produção Jornalística sobre as Eleições Presidenciais de 2018 e 2022

Mediações

Endereço:
Depto. de Ciências Sociais/Centro de Letras e Ciências Humanas Universidade Estadual de Londrina - Campus Universitário
Londrina / PR
Site: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes
Telefone: (43) 3371-4456
ISSN: 2176-6665
Editor Chefe: Raquel Kritsch
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Sociologia

Jornalistas Feministas: Uma Análise Interseccional da Produção Jornalística sobre as Eleições Presidenciais de 2018 e 2022

Ano: 2024 | Volume: 29 | Número: 1
Autores: C. B.Carettin
Autor Correspondente: Mediações | [email protected]

Palavras-chave: jornalismo, política, feminismo, LadoM, AzMina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de uma perspectiva interseccional, este artigo apresenta uma análise de textos publicados nos segundos semestres de 2018 e 2022 nos sites AzMina e Lado M, abrangendo as duas últimas eleições presidenciais. Foram analisadas reportagens, textos de opinião e realizadas entrevistas com as autoras e editoras dos sites, uma vez que olhar para a produção durante este período permite articular a prática jornalística à organização do movimento feminista em torno das eleições e como as pautas – e quais – foram abordadas. Foi possível concluir que os veículos valorizam a produção jornalística situada, sem abandonar o método jornalístico tradicional, mas com uma prática reflexiva e engajada, sem ferir os pressupostos objetivos do jornalismo. São, assim, exemplos de imprensa feminista que resistiram ao modelo capitalista de mercado e que contribuem com os feminismos.



Resumo Inglês:

From an intersectional perspective, this article presents an analysis of texts published in the second semesters of 2018 and 2022 on the AzMina and Lado M websites, covering the last two presidential elections. Reports, opinion texts were analyzed, and interviews were carried out with the authors and editors of the sites, since looking at the production during this period allows us to articulate journalistic practice with the organization of the feminist movement around the elections and how the agendas –and which ones –were addressed. It was possible to conclude that the sitesvalue situated journalistic production, without abandoning the traditional journalistic method, but with a reflective and engaged practice, without violating the objective assumptions of journalism. They are, therefore, examples of feminist press that resisted the capitalist market model and that contribute to feminism.