Os modos esquemáticos (MEs) são amplamente debatidos na teoria e prática da terapia do esquema (TE). Contudo, ainda são escassos os estudos culturalmente sensíveis às demandas de grupos sociais minoritários (GSM), os quais incluem minorias sexuais e de gênero (MSG). Esse é um problema significativo que reverbera em uma prática inconsistente de profissionais ao atender essa população, que ainda é invisibilizada nas produções científicas. São objetivos deste artigo (1) apresentar estudos disponíveis na literatura sobre MEs em MSG e (2) indicar possíveis encaminhamentos e reflexões acerca do mapa de modos em MSG. Foi realizada uma revisão narrativa a partir das bases Scopus, Web of Science, PubMed, APA (PsycINFO), SciELO, Lilacs e Google Acadêmico, independentemente do ano de publicação, a partir dos descritores: “schema mode$” AND “sexual and gender minorit*” e “schema mode” AND “sexual and gender minority”. Apenas um estudo foi recuperado, sendo este o descrito neste artigo. O mapa de modos em MSG é ilustrado, expandindo a compreensão do estudo encontrado na literatura. Incentiva-se a condução de estudos empíricos com diferentes GSM sob a perspectiva da TE e a atenção dos terapeutas quanto às variáveis socioculturais que permeiam o setting clínico, incluindo suas necessidades e vulnerabilidades.
Schema modes (SMs) are widely discussed in the theory and practice of Schema Therapy (ST). However, there is still a lack of culturally sensitive studies addressing the needs of social minority groups (SMG), including sexual and gender minorities (SGM). This is a significant issue that results in inconsistent practices among professionals when working with this population, which is still underrepresented in scientific literature. The objectives of this article are (1) to present available studies in the literature on SMs in SGM and (2) to suggest possible directions and reflections regarding the mode map in SGM. A narrative review was conducted using the Scopus, Web of Science, PubMed, APA (PsycINFO), SciELO, Lilacs, and Google Scholar databases, regardless of the publication year, with the descriptors: “schema mode$” AND “sexual and gender minorit*” and “schema mode” AND “sexual and gender minority.” Only one study was retrieved, and it is described in this article. The mode map in SGM is illustrated, expanding the understanding of the study found in the literature. Encouragement is given for empirical studies involving different SMG perspectives within ST and for therapists to be attentive to sociocultural variables in the clinical setting, including the needs and vulnerabilities of this population.
Los modos de esquema (MEs) se discuten ampliamente en la teoría y práctica de la Terapia de Esquemas (TE). Sin embargo, aún existe una falta de estudios culturalmente sensibles que aborden las necesidades de grupos sociales minoritarios (GSM), incluidas las minorías sexuales y de género (MSG). Esto es un problema significativo que resulta en prácticas inconsistentes entre los profesionales al trabajar con esta población, que aún está subrepresentada en la literatura científica. Los objetivos de este artículo son (1) presentar estudios disponibles en la literatura sobre MEs en MSG y (2) sugerir posibles direcciones y reflexiones sobre el mapa de modos en MSG. Se realizó una revisión narrativa utilizando las bases de datos Scopus, Web of Science, PubMed, APA (PsycINFO), SciELO, Lilacs y Google Scholar, sin importar el año de publicación, con los descriptores: “schema mode$” AND “sexual and gender minorit*” e “schema mode” AND “sexual and gender minority”. Solo se recuperó un estudio, y se describe en este artículo. Se ilustra el mapa de modos en MSG, ampliando la comprensión del estudio encontrado en la literatura. Se fomenta la realización de estudios empíricos que involucren diferentes perspectivas de GSM dentro de la TE y que los terapeutas estén atentos a las variables socioculturales en el entorno clínico, incluidas las necesidades y vulnerabilidades de esta población.