É visto que o manejo correto de um paciente autista em consultório odontológico ainda é uma grande incógnita, sendo motivo de muita insegurança por parte dos Cirurgiões-Dentistas. Muitas vezes apenas o uso de métodos não farmacológicos em consultório odontológico não é suficiente para oferecer um tratamento seguro e tranquilo, podendo assim, lançar mão da sedação consciente com os benzodiazepínicos. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura sobre as indicações da sedação medicamentosa com Midazolam e Diazepam em pacientes com transtorno do espectro autista. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada através de uma pesquisa bibliográfica, utilizando Pubmed, Scielo, Lilacs e busca manual. Utilizando os descritores, foram encontrados 53 artigos, dos quais 3 atenderam os critérios de inclusão. Mesmo com a limitação de artigos relacionados, o Midazolam e o Diazepam oferecem uma sedação consciente segura ao paciente com transtorno do espectro autista, em que o Midazolam demonstrou melhores resultados em relação ao Diazepam em tempo de ação, oferecendo uma resposta mais homogênea ao paciente, possibilitando um atendimento mais seguro e tranquilo para os envolvidos
The correct management of an autistic patient in the dental office is still a great mystery and a source of much insecurity on the part of dentists. Often, the use of non-pharmacological methods alone is not enough to provide a safe and peaceful treatment, so conscious sedation with benzodiazepines can be used. The aim of this study is to review the literature on the indications for medical sedation with Midazolam and Diazepam in patients with autism spectrum disorder. This integrative literature review was carried out through a bibliographic search using Pubmed, Scielo, Lilacs, and a manual search. By using the descriptors, 53 articles were found, of which 3 met the inclusion criteria. Even with the limited number of related articles, Midazolam and Diazepam offer safe conscious sedation to patients with autism spectrum disorder, in which Midazolam showed better results in comparison to Diazepam in time of action, offering a more homogeneous response to the patient, enabling safer and more peaceful care for those involved.