NECROPOLÍTICA, RACISMO E XENOFOBIA: INTERSECÇÕES NA LITERATURA CIENTIFICA NORTEAMERICANA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

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ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

NECROPOLÍTICA, RACISMO E XENOFOBIA: INTERSECÇÕES NA LITERATURA CIENTIFICA NORTEAMERICANA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Ano: 2024 | Volume: 35 | Número: 1
Autores: Maria Elisa Gonzalez Manso, Ursula Niceia Angelim Novais, Luiz Felipe de Melo e Silva Dias de Abreu
Autor Correspondente: Maria Elisa Gonzalez Manso | [email protected]

Palavras-chave: Racismo, Xenofobia, Desigualdades sociais Pandemia COVID-19

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se de pesquisa que buscou apreender como a literatura médico-cientifica norte-americana representava a elevada mortalidade de determinados grupos sociais durante a pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos da América. Foram estudados, através do softwareIRaMuTeQ® e análise de conteúdo, 135 artigos científicos publicados no período compreendido entre 2020 e 2022 nas revistas: The Journal of the American Medical Association, The Lancet e The New England Journal of Medicine. Os artigos que compuseram o corpus demonstram como as desigualdades sociais norte-americanas, histórica e socialmente construídas, se expressaram na morbimortalidade e no acesso tanto aos hospitais quanto aos tratamentos eficazes e vacinas. Estas disparidades, acentuadas pela biomedicina, se expressam ao longo da história do sistema de saúde estadunidense, reproduzida por uma formação médica calcada no racismo e na xenofobia, em uma espiral ascendente de adoecimento, privação de direitos e mortes, que se acentuou durante a pandemia



Resumo Inglês:

The research sought to understand how the North American medical-scientific literature represented the high mortality of certain social groups during the COVID-19 pandemic in the United States of America. Through the IRaMuTeQ® software and content analysis, 135 scientific articles published in the period between 2020 and 2022 in the journals: The Journal of the American Medical Association, The Lancet and The New England Journal of Medicine were studied.The articles that made up the corpusdemonstrated how North American social inequalities, historically and socially constructed, were expressed in morbidity and mortality rates and in accessibility both to hospitals and to effective treatments and vaccines. These disparities, accentuated by biomedicine, are expressed throughout the history of the US health system, perpetuated by medical training based on racism and xenophobia, by an upward spiral of illness, deprivation of rights and deaths, which was accentuated during the pandemic.



Resumo Espanhol:

Esta es investigación que buscó comprender cómo la literatura médico-científica norteamericana representó la mortalidad de ciertos grupos sociales durante la pandemia de COVID-19 en los Estados Unidos de América. A través del softwareIRaMuTeQ® y análisis de contenido se estudiaron 135 artículos científicos publicados en el período comprendido entre 2020 y 2022 en las revistas: The Journal of the American Medical Association, The Lancet y The New England Journal of Medicine. Los artículos que integraron el corpus demuestran cómo las desigualdades sociales norteamericanas, histórica y socialmente construidas, se expresaron en mayor morbimortalidad y menor acceso tanto a hospitales como a tratamientos y vacunas. Estas disparidades, acentuadas por la biomedicina, se expresan a lo largo de la historia del sistema de salud estadounidense, reproducidas por la formación médica basada en el racismo y la xenofobia, en una espiral de enfermedades, privaciones de derechos y muertes, que se acentuó durante la pandemia