Introdução: O climatério corresponde ao período de vida da mulher onde ocorre a transição do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo. O uso da terapia floral nesta fase de vida pode ser visto como terapêutica única ou complementar ao tratamento convencional. Assim, o objetivo foi analisar as queixas clínicas de mulheres no climatério sob acompanhamento e sua relação com os indicadores do Diagnóstico de Enfermagem (DE) Ansiedade e avaliar os efeitos da terapia floral no autocontrole do estado de ansiedade em mulheres vivendo o climatério. Materiais e Métodos: Estudo quase-experimental, tendo como campo da pesquisa o Núcleo de Atenção em Práticas Integrativas e Complementares de Saúde, da Rede de Atenção Básica do município de Maricá/RJ. As participantes foram mulheres na faixa etária compreendida entre 40 e 65 anos, acompanhadas por seis meses seguidos. Adotou-se a entrevista individual, guiada por um roteiro semiestruturado, seguido da aplicação da escala tipo Likert para classificação dos resultados de enfermagem relacionados ao Autocontrole da Ansiedade. Resultados e Discussão: Os resultados confirmam o perfil das mulheres que procuram a rede básica de saúde: baixa renda familiar, ocupações compatíveis a pouca escolaridade e, ainda, desemprego, sedentárias. Além da ansiedade, as mulheres apresentam tristeza; fadiga/cansaço; dor nas articulações; fogachos/ondas de calor; insônia; cefaleia; e dormência. Os resultados da investigação constataram que a terapia floral proporcionou respostas ao DE Ansiedade de forma satisfatória, quando se compara as consultas pré e pós-intervenção. Conclusão: Portanto, houve redução dos níveis de ansiedade após o uso da terapia floral.