Valgo dinâmico de joelho e desempenho de salto entre atletas jovens de voleibol: um estudo preliminar

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ISSN: 1983-9030
Editor Chefe: Alcides José Scaglia
Início Publicação: 31/12/1987
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação física

Valgo dinâmico de joelho e desempenho de salto entre atletas jovens de voleibol: um estudo preliminar

Ano: 2019 | Volume: 17 | Número: Não se aplica
Autores: C. B. Moreira, K. J. Sarro, C. A. B. Lira, H. R. P. Oliveira, W. R. Tavares, M. S. Andrade, R. L. Vancini
Autor Correspondente: R. L. Vancini | [email protected]

Palavras-chave: Treinamento esportivo, Desempenho atlético, Força muscular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: O valgo dinâmico de joelho é uma disfunção de movimento muito comum entre os atletas de vôlei, sendo fator de risco para lesões nessa articulação, o que poderia impactar negativamente a produção de potência muscular. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da lateralidade do valgo dinâmico de joelho (uni- vs. bi-lateral) no desempenho do salto horizontal de atletas jovens de vôlei. Metodologia: Para tanto, foram selecionados 22 atletas de voleibol competitivos (oito do sexo masculino e 14 do feminino) que foram divididos nos grupos: valgo de joelho unilateral [VU - n=10, idade (anos): 13,7±1,4; massa corporal (kg): 56,9±12,9; estatura (cm): 163,5±9,2] e bilateral [VB - n=12, idade (anos): 13,6±2,3; massa corporal (kg): 52,8±13,8; estatura (cm): 165,91±8,65]. Os atletas realizaram três saltos horizontais e as distâncias horizontais obtidas (a melhor de três tentativas em cm) foram submetidas ao teste t para amostras independentes para verificar diferenças entre os grupos VU e VB. Resultados e discussão: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos VU vs. VB no teste de salto horizontal (VU: 166,2 ± 22,0 cm; VB: 162,6 ± 21,3 cm; p=0,703). Conclusão: Na casuística do presente estudo, a presença do valgo dinâmico de joelho/lateralidade não se mostrou um fator que pode influenciar no desempenho físico, particularmente da potência muscular de membros inferiores avaliada através de testes de salto horizontal, de atletas jovens de voleibol.



Resumo Inglês:

Objective: Dynamic knee valgus is a common movement disorder among volleyball athletes, being a risk factorforinjuries of this joint, which could negatively impact the production of muscular power. Thus, the aim of this study was to evaluate the influence of dynamic knee valgus laterality (uni-vs. bi-lateral) on the performance of horizontal jumping of youngvolleyball players. Method: To that end, 22 competitive volleyball athletes (eight males and 14 females) were selected and divided into the following groups: unilateral knee valgus [VU -n = 10, age (years): 13.7 ± 1.4; body mass (kg): 56.9 ± 12.9; 163.5 ± 9.2] and bilateral [VB -n = 12, age (years): 13.6 ± 2.3; body mass (kg): 52.8 ± 13.8; stature (cm): 165.91 ± 8.65]. The athletes performed three horizontal jumps and the horizontal distances obtained (the best three attempts in cm) were submitted to statistical analysis (t-test for independent samples) to verify differences between the VU and VB groups. Results and discussion: There were no significant differences between VU vs. VU groups (VU: 166.2 ± 22.0; VB: 162.6 ± 21.3); p = 0.703). Conclusion: In the present study, the presence of dynamic knee valgus/laterality was not a factor that could influence the physical performance, particularly of the muscular power of lower limbs evaluated by jumping tests of young athletes of volleyball.



Resumo Espanhol:

Objetivo: El valgo dinámico de rodilla es una disfunción de movimiento muy común entre los atletas de voleibol, siendo factor de riesgo para lesionesen esta articulación, lo que podría impactar negativamente la producción de potencia muscular. De esta forma, el objetivo de este estudio fue evaluar la influencia de la lateralidad del valgo dinámico de rodilla (uni- frente bi-lateral) en el desempeño de lo salto horizontal de atletas jóvenes de voleibol. Metodología: Para ello, se seleccionaron 22 atletas de voleibol competitivos (ocho del sexo masculino y 14 del femenino) que fueron divididos en los grupos: valgo de rodilla unilateral [VU - n = 10, edad (años): 13,7 ± 1,4; masa corporal (kg): 56,9 ± 12,9; (cm): 163,5 ± 9,2] y bilateral [VB - n = 12, edad (años): 13,6 ± 2,3; masa corporal (kg): 52,8 ± 13,8; (cm): 165,91 ± 8,65]. Los atletas realizaron tres saltos horizontales y las distancias horizontales obtenidas (la mejor tres tentativas en cm) fueron sometidas al análisis estadístico (prueba t para muestras independientes) para comprobar las diferencias entre los grupos VU y VB. Resultados y Discusión: No se observaron diferencias significativas entre los grupos VU vs. VB (VU: 166,2 ± 22,0; VB: 162,6 ± 21,3; p = 0,703). Conclusión: En la casuística presente estudio, la presencia del valgo dinámico de rodilla/lateralidad no se mostró un factor que puede influenciar en el desempeño físico, particularmente de la potencia muscular de miembros inferiores evaluada a través de pruebas de salto, de atletas jóvenes de voleibol.