As críticas à razão monológica, instrumental ou calculista por suas limitações, exigem que se pense em alternativas a ela. O diálogo se apresenta como um tipo de racionalidade crítica e sensível, compatível com a dimensão estética, a criatividade e a pluralidade de modos de ser e pensar. Como racionalidade não peremptória,o diálogo pode constituir-se como um princípio formativo que favorece uma educação ético-política, crítica e autocritica, que se efetiva como prática de liberdade.Assim, discorre-se acerca do diálogo em dois pensadores emblemáticos que se aproximam na valorização da racionalidade dialógica como meio de formação crítica do ser humano.
Critiques of monological, instrumental, or calculative reason for its limitations demand alternative modes of thinking. Dialogue emerges as a type of critical and sensitive rationality compatible with aesthetic dimensions, creativity, and the plurality of ways of being and thinking. As a non-constraining rationality, dialogue can constitute itself as a formative principle that fosters an ethic-political, critical, and self-critical education, which materializes as a practice of freedom. Thus, the dialogue is discussed in two emblematic thinkers who converge in valuing dialogical rationality as a means of critical formation of the human being.