Angústia(s) e diálogos entre Graciliano Ramos e os saberes populares

Filosofia e Educação

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ISSN: 1984-9605
Editor Chefe: Cesar Apareciddo Nunes
Início Publicação: 07/10/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia

Angústia(s) e diálogos entre Graciliano Ramos e os saberes populares

Ano: 2020 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: A. M. Silva, E. F. Silva
Autor Correspondente: A. M. Silva | [email protected]

Palavras-chave: resistência, saberes populares, Angústia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo reflete o fenômeno da angústia enquanto constituinte da condição humana, que se materializa em diferentes modos e expressões, correspondentes ao tempo e espaço em que os sujeitos humanos se situam históricose geograficamente. Por não se tratar de uma abordagem estritamente filosófica ou de natureza psicanalítica, optamos em estabelecer um recorte mediante a construção de um diálogo sobre a Angústia descrita pelo romancista nordestino Graciliano Ramose os sentimentos angustiantesdos sujeitos populares analfabetos, elaborando, desse modo, uma interlocução com a vida e aprendizagens de sujeitos excluídos que, em meio às agruras e utopias pequenas, quase diárias, produzem significados, saberes e novas agendas de resiliências para poderemser/estar na vida.



Resumo Inglês:

This article reflects the phenomenon of anguish as a constituent of the human condition which materializes in different modes and expressions corresponding to the time and space in which human subjects are historically and geographically situated. As it isnot a philosophical investigation or of psychoanalytical nature in a comprehensive way, we opted for establishing a cut-out, highlighting this issue of philosophical anthropology in the construction of a dialogue between the Brazilian novelist Graciliano Ramos. Both of them, located in distinct territories and periods, make a reflexive immersion that may be suggestive for the current days in which anguish acquires peculiar and even unusual faces. Therefore, we broaden this dialogue of literature and existences, elaborating an interlocution with the life and learning experiences of excluded subjects that, in the midst of hardships and small utopias, almost daily, produce meanings, knowledge experiences and new agendas to be a part of life as an active subject.