Objetivo: correlacionar o traço de ansiedade de graduandos de Enfermagem com a competência em comunicação interpessoal e características sociodemográficas. Métodos: estudo transversal, cujas variáveis principais foram: competência em comunicação, características sociais e traço de ansiedade. A amostra foi composta por 30 participantes, com idade média de 24,3 (± 8,5). Resultados: a correlação entre o traço de ansiedade e competência em comunicação interpessoal foi baixa (p=0,251). Estudantes que trabalham, especialmente na área de enfermagem, apresentaram escores de traço de ansiedade mais altos 62,3 (± 10,3). Na competência em comunicação interpessoal, o domínio de autorrevelação teve o maior escore (15,0); e manejo das interações, o menor (8,0). Conclusão: a correlação entre o traço de ansiedade e a competência em comunicação interpessoal foi baixa, com tendência de aumento nos escores da escala. Estudantes que trabalham, especialmente na área de enfermagem, apresentam escores mais elevados de traço de ansiedade e maior dificuldade em desenvolver empatia. Contribuições para a prática: é importante os estudantes desenvolverem habilidades comunicativas e aprenderem a controlar a ansiedade para se sentirem mais seguros e competentes. Características sociodemográficas como idade, experiência e responsabilidades impactam diretamente essa competência.
Objective: to correlate trait anxiety among nursing undergraduates with interpersonal communication competence and sociodemographic characteristics. Methods: this cross-sectional study examined key variables, including communication competence, social characteristics, and trait anxiety. The sample consisted of 30 participants, with a mean age of 24.3 (± 8.5). Results: the correlation between trait anxiety and interpersonal communication competence was low (p=0.251). Students who worked, particularly in nursing-related fields, exhibited higher trait anxiety scores, averaging 62.3 (± 10.3). Within interpersonal communication competence, the domain of Self-disclosure had the highest score (15.0), while Interaction management scored the lowest (8.0). Conclusion: the correlation between trait anxiety and interpersonal communication competence was low, though there was a tendency toward increased scale scores. Working students, especially those in nursing, demonstrated higher trait anxiety scores and greater difficulty in developing empathy. Contributions to practice: students must develop communication skills and learn to manage anxiety to feel more secure and competent. Sociodemographic characteristics, such as age, experience, and responsibilities, directly impact this competence.
