PARA APRENDER DOS MORTOS-VIVOS

Cult de Cultura

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ISSN: 2764-2542
Editor Chefe: Marcelo Ramos Saldanha
Início Publicação: 09/10/2021
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

PARA APRENDER DOS MORTOS-VIVOS

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Ruben Marcelino Bento da Silva
Autor Correspondente: Ruben Marcelino Bento da Silva | [email protected]

Palavras-chave: a noite dos mortos-vivos, a volta dos mortos-vivos, john russo, cultura pop, metáfora

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Publicadas em língua portuguesa num único volume pela Editora DarkSide Books, A Noite dos Mortos-Vivos e A Volta dos Mortos-Vivos são as versões romanceadas do longa-metragem icônico de 1968 e da respectiva sequência original, que não chegou a ser filmada. Escritas por John Russo, coautor com George Romero do roteiro para Noite dos Mortos-Vivos, as histórias apresentam à leitora e ao leitor uma criatura inédita na ficção científica da época e que se tornaria um sucesso da cultura pop décadas à frente. Diferentes dos zumbis trazidos pelo cinema dos anos de 1930, 1940 e 1950, os mortos-vivos de Russo não obedecem a quaisquer formas  de  controle  externo,  limitando-se  a  vagar  sem  rumo,  exceto  quando  percebem  a  presença  de  seres  humanos vivos, dos quais desejam com sofreguidão devorar a carne. Esta resenha oferece uma reflexão sobre a expressividade metafórica dos mortos-vivos, que Russo maneja habilmente para explorar ambiguidades de instituições e valores humanos portadores de elevada carga simbólica, tais como a casa, a família e a religião.



Resumo Inglês:

Published  in  Portuguese  in  a  single  volume  by  DarkSide  Books,  The  Night  of  the  Living  Dead  and  The  Return of the Living Dead are the romanticized versions of the iconic feature film released in 1968 and its original sequence, which was never filmed. Written by John Russo, co-author with George Romero of the screenplay for Night of the Living Dead, the stories present the readers with an unprecedented creature in science fiction of the time and that would become a pop culture success decades ahead. Unlike the zombies brought by the cinema of the 1930s, 1940s and 1950s, Russo's undead do not obey any form of external control, they just wander aimlessly, except when they perceive the presence of living human beings,  of  which  they  eagerly  desire  to  devour  the  flesh.  This  review  offers  a  reflection  on  the metaphorical  expressiveness  of  the  undead,  which  Russo  skilfully  manages  to  explore  ambiguities  of institutions and human values with a high symbolic burden, such as the home, family and religion.