O presente estudo tem como objetivo investigar a questão da mimesis na República de Platão; que o leva a banir a poesia de sua cidade ideal e o porquê deste ataque. No inÃcio da República Platão aparenta assumir uma posição branda em relação à poesia imitativa, mas ao longo da obra a sua censura vai tornando-se cada vez mais violenta até culminar com o banimento do poeta de sua cidade ideal. Quando Platão desvela o seu maior ataque à poesia no Livro X, muita discussão já foi feita acerca da educação da cidade ideal e do cidadão ideal; paralelo entre o todo e a parte que Platão estabelece durante toda a exposição de sua doutrina. Apoiando-nos na crÃtica moderna sobre tal problemática pretendemos obter uma visão mais abrangente sobre os estudos da mimesis retratada nos Livros III e X da República de Platão.
The present study aims to investigate the question of the mimesis in Plato’s Republic, what motivates him to banish the poetry of its ideal city and the reasons of this attack. At the beginning of the Republic, Plato seems to assume a lenient position on the imitative poetry, but throughout the dialogue his censorship becomes increasingly violent until culminating with the banishment of the poet from its ideal city. When Plato evinces his major attack against the poetry in Book X, much discussion had already been made concerning the ideal city’s education and the ideal citizen by the parallel between the whole and the part that Plato establishes during the entire exposition of his doctrines. With the support of the modern critics about such problematic, we intend to get a more including understanding of the studies of mimesis in Books III and X of Plato’s Republic.