SOBRE A REINVENÇÃO DA ESCOLA MODERNA

Revista de Estudos Interdisciplinares

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ISSN: 2674-8703
Editor Chefe: Ewerton da Silva Ferreira
Início Publicação: 27/07/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

SOBRE A REINVENÇÃO DA ESCOLA MODERNA

Ano: 2024 | Volume: 6 | Número: 5
Autores: Carlos Edimilson Avila de Lima, Joacir Marques da Costa, Eliziane Tainá Lunardi Ribeiro, Lidiane Londero Perlin, Valeska Karine Mesquita Pereira
Autor Correspondente: Carlos Edimilson Avila de Lima | [email protected]

Palavras-chave: educação, escola, modernidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio tem como objetivo apresentar outros modos e alternativas epistemológicas para pensarmos a educação, a escola e seus currículos, apresentando uma leitura analítica dos dobramentos da escola moderna mediante as interlocuções entre as tradicionais e as insurgentes narrativas acerca das funções da instituição escolar, sem a pretensão de construir um processo linear e progressista das teorias e práticas que disputam a escola. Também não temos a intenção de salvaguardar um determinado modelo ou formato de escola, até porque correríamos o risco de negligenciar outros modos de pensar a escola, ou seja, a ideia não é defender um modelo único ou uma estrutura de escola ideal, mas sim abrir espaço e brechas para considerarmos outras maneiras de pensar a educação. Assim sendo, esse escrito é influenciado por uma metodologia cartográfica pós-crítica, que busca fugir de metanarrativas, discursos universais ou neutros, e sobretudo, defende a crítica radical no/do próprio território de disputas e alianças das teorias críticas, fortemente difundidas na educação brasileira.  Ao final argumenta-se e conclui-se que a escola é pendular, ao ponto que se afasta da ideia de uma “coisa em si”, se aproxima de um funcionar, agenciar, arquitetar e subverter os saberes. Nesse sentido, debruçar-se sobre os discursos da escola do passado significa, sobretudo, refletir acerca da escola no presente, da escola que defendemos e que estamos a construir, nos territórios em que estamos inseridos, a partir do diálogo com as epistemologias dissidentes, como: estudos gays (teorias queer, quare, crip), estudos feministas e estudos afro diaspóricos.