O artigo trata sobre questões relacionadas à memória e ao patrimônio enquanto campos semânticos multifacetados e dispostos em diferentes áreas do conhecimento, buscando entendê-los sob uma perspectiva histórica que os reconhece como um espaço de seleção, disputas e construção social do que deve ser lembrado ou esquecido, patrimonializado ou não. Destaca o chamado “boom da memória” a partir das ideias de Jay Winter (2006) e problematiza a questão dos lugares de memória a partir de Pierre Nora (1993), incluindo neste contexto o patrimônio imaterial.