Nas últimas décadas, os recursos naturais e o próprio desenvolvimento da produtividade no setor sucroenergético brasileiro, com foco na região Nordeste vem se consolidando em competitividade na produção mundial de etanol, cana-de-açúcar e energia. Em paralelo, alegações voltadas para os danos ambientais provocados por esta atividade, intensificaram ações cooperativas envolvendo produtores, representantes governamentais e órgãos certificadores para a sustentabilidade, redirecionando o foco para a queima da palha de cana como insumo na cogeração de energia elétrica. Em se tratando do Nordeste, os estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba alcançaram destaque na produção de Etanol com reflexos expressivos para o crescimento econômico com o desafio de caminhar lado a lado com os requisitos de valoração socioeconômica, ambiental. Diante deste cenário, o presente estudo pretende apresentar a evolução das alternativas de sustentabilidade adotadas para a readequação do setor sucroenergético, desta região, considerando a perspectiva histórica da cana-de-açúcar desde a colonização, até a produção de Etanol e a emergente implantação do Projeto Renovabio, que contempla uma nova era dos Biocombustíveis e o desenvolvimento da química de ponta e a tecnologia avançada na produção dos polímeros e seus derivados. Em seu aspecto conclusivo, objetiva-se qualificar e redirecionar, a sensibilização dos líderes produtores do setor sobre a importância e o reconhecimento das vantagens competitivas de estarem alinhados à perspectiva da economia sustentável.