Os acadêmicos do curso de Medicina estão expostos diariamente a situações de estresse, sendo potencialmente suscetíveis a desenvolverem depressão. Dessa forma, objetiva-se analisar a prevalência de sintomas depressivos em estudantes de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo transversal, observacional, de abordagem quantitativo-descritivo, cuja amostra foi composta por 30 indivíduos de ambos os sexos. Foram utilizados como instrumentos o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) e um questionário sociodemográfico. A prevalência de sintomas depressivos foi de 56,7%, sendo não identificado diferença estatística significativa na associação entre os níveis de sintomas depressivos e os fatores sociodemográficos. Tais dados foram de encontro com outras pesquisas semelhantes, corroborando com a concepção que os acadêmicos de Medicina são mais passiveis de experimentarem a sintomatologia depressiva. Assim, espera-se que este estudo contribua para a promoção da redução dos impactos negativos do ambiente acadêmico na saúde mental.