Este artigo examina a ideia que as sociedades digitais carecem de estrutura ética para compreensão e mitigação dos impactos das tecnologias no florescimento humano e a consequente diminuição de atos humanos. Os autores examinam como trabalhos seletos de C. S. Lewis endereçam a responsabilidade moral do homem, enquanto vive em uma sociedade em desenvolvimento e se apoiam em estruturas metaéticas prévias a qualquer resultado de ética aplicada. Cada um dos autores contribui de sua própria área de especialidade – Máhrik em nanoetica e Neal em mídia digital – enquanto a coletânea dos escritos é tanto o interesse compartilhado quanto as bases para suas pesquisas. Ao escrever e pensar dentro de uma estrutura metaética, que ele chama de Tao, ou Lei Natural, Lewis oferece uma interpretação à desumanização da cultura digital por meio de sua própria abordagem a uma das mais antigas tecnologias: a linguagem. Isto oferece o início de uma infraestrutura para pensar e reagir em relação à sociedade digital, de um modo ético.
This paper examines the idea that digital societies lack an ethical framework for understanding and mitigating the impact of digital Technologies on human flourishing and the consequent diminishing of human agency. The authors examine how selected works of C.S. Lewis address man’s moral responsibility while living in a developing society and call for a grounding in metaethical frameworks prior to any outcomes of applied ethics. Each of the authors contributes from his own field of expertise – Mahrik on nanoethics and Neal on digital media – while Lewis’ writing corpus is the shared interest as well as the basis for their research. Writing and thinking from within a metaethical framework he terms the Tao, or natural law, Lewis offers an approach to the dehumanization of digital culture through his own approach to one of the oldest technologies: that of language. This offers the beginning of an infrastructure for thinking about and reacting to digital society in an ethical manner.
