O presente trabalho tem como objetivo principal trazer à luz a discussão sobre o universo escolar, seu clima organizacional, competência e responsabilidade de todos que compõem a comunidade em pauta, na criação de uma cultura onde os conflitos surgidos na convivência das diversidades ali instaladas sejam mediados e possam ser solucionados, na medida em que todos os envolvidos se disponham a rever seus conceitos e preconceitos na sociedade que integram no âmbito da escola. Pela pesquisa, embasada em autores que se dispuseram a estudar sobre o tema, e pelas políticas implementadas pelos órgãos de mediação e restauração dos processos de paz, achou-se por bem abordá-lo de forma democrática e clara para que sirva de incentivo na implementação dos processos restaurativos atuais que têm como base o diálogo coletivo e constante entre os envolvidos nas situações conflituosas e aqueles, que preparados para tanto, sirvam como mediadores da questão estabelecida entre eles. Sabe-se que os conflitos, por serem inerentes ao convívio social, dado a diversidade de culturas nele estabelecida não podem ser ignorados como coisa natural, mas creditados como questão importante na transformação da sociedade em local de convivência saudável e sem a necessidade de recorrer às formas de violência para solução de problemas na maioria das vezes de conotação fútil e irrelevante, que poderia ser solucionado em uma conversa pacífica, onde todos são ouvidos e têm a oportunidade de expor suas opiniões.