Este artigo tem como objetivo refletir sobre o papel do professor como mediador das experiências lúdicas na Educação Infantil, compreendendo o brincar como linguagem essencial para o desenvolvimento integral da criança. Aborda o conceito de mediação docente a partir de teóricos como Vygotsky, Kishimoto, Piaget, Wallon e Brougère, trazendo à tona a importância da intencionalidade pedagógica e da escuta sensível no contexto escolar. A proposta inclui exemplos práticos de mediação, contextualização do brincar como direito e desafio pedagógico, além de discutir limitações e possibilidades enfrentadas pelos professores. Conclui-se que o brincar, quando conduzido por um educador atento e preparado, torna-se potente instrumento de aprendizagem, construção de vínculos e desenvolvimento pleno.