O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre a atividade docente e o surgimento da síndrome de Burnout, bem como os impactos dessa condição na vida e na prática profissional dos professores. A pesquisa busca compreender o processo de adoecimento, as consequências que levam ao afastamento ou até mesmo ao abandono da carreira docente, refletindo sobre a prática pedagógica a partir da perspectiva do professor. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome de Burnout está associada à organização social do trabalho e manifesta-se por exaustão emocional, despersonalização e sintomas físicos, comportamentais e psíquicos. Constatou-se que, frequentemente, as responsabilidades atribuídas aos docentes extrapolam sua jornada de trabalho, ocasionando sobrecarga física e mental. Essa realidade gera comprometimentos biopsicossociais que afetam diretamente a qualidade do ensino. No contexto educacional, o foco é geralmente voltado para o aluno, mas o professor, peça central no processo de ensino-aprendizagem, acaba sendo negligenciado.