Este artigo analisa o contexto de emergências e os desafios na retomada das bases estruturantes do Sistema Único de Assistência Social, compreendidas como inovações institucionais. O estudo desenvolvido utiliza-se de pesquisa exploratória para identificar a utilização de estratégias de resistência ao desmonte da proteção social, ao mesmo tempo em que são apresentados desafios institucionais engendrados em processos participativos que potencializam uma política social decolonial e, portanto, inovadora, diante do desafio de superação de concepções higienistas, conservadoras e ultraneoliberais. Conclui-se pela necessidade de um enfoque decolonial, com potencialização de processos participativos e de maior impacto na direção emancipatória.
This article analyzes the context of emergencies and the challenges in resuming the foundational structures of the Unified Social Assistance System, understood as institutional innovations. The developed study employs exploratory research to identify the use of resistance strategies against the dismantling of social protection. At the same time, institutional challenges are presented, fostering participatory processes that enhance a decolonial social policy, and therefore, innovative, in the face of the challenge of overcoming hygienist, conservative, and ultra-neoliberal conceptions. The conclusion points to the need for a decolonial focus, with the enhancement of participatory processes and greater impact towards an emancipatory direction.